quarta-feira, 19 de março de 2014
Oração a São José por São Vicente Pallotti

Ah, tu sim, meu querido Santo, tu que agora és bem-aventurado nos esplendores da glória, compreendes qual seja tua dignidade, a tua excelência. Tu é que entendes que coisa seja mesmo ter por esposa Maria imaculada, Mãe de Deus, Senhora do céu e da terra, Rainha de todos os Anjos e de todos os Santos.
Tu é que entendes o que seja seres tu o depositário fiel dos tesouros infinitos do próprio Deus.
Tu que sabes que, se não és alvo da inveja dos Anjos, que isto repugnaria ao estado de beatitude deles, contudo quedam-se eles assombrados e estáticos, a jubilar intimamente, a venerar-te pela plenitude dos singulares privilégios, virtudes, dons, graças, e glória de quem foste enriquecido.
Digna-te, pois, de receber as afetuosas expressões de prazer por tão grande felicidade da parte de todo o gênero humano, que por nada confia em ti, desde que te reconhece, por falar assim, como generoso dispensador das divinas misericórdias, senhor e esposo daquela de quem só Deus é maior. E, assim, por toda a eternidade, dás contigo rico e especialmente bem-aventurado entre todos os homens e entre os próprios Anjos. Assim que podes alcançar todas as graças, dons e misericórdias em bem de todos e também em proveito dos maiores pecadores.
Eis, pois, que nós todos, juntamente contigo, e em união com toda corte celeste e com todas as outras criaturas e com os mesmos Corações santíssimos de Jesus e de Maria, entendemos ter oferecido e oferecer à Santíssima Trindade, desde toda a eternidade e por toda eternidade, a todo instante infinitésimo, os , os méritos infinitos de Jesus Cristo e os méritos da Santa Igreja:
1° Em agradecimento por todos os dons, graças, favores e privilégios de que Deus se dignou enriquecer-te e à tua esposa e mãe nossa bem-aventurada.
2° Em agradecimento como se já, pela poderosíssima tua proteção e de Maria Imaculada, tivesse sido concedido a nós e a todos, presentes e futuros, de todo o mundo, o dom daquela perfeita e perseverante correspondência a todas as graças e àquele perfeito exercício de todas as virtudes, da forma com que tu e tua puríssima esposa Maria fostes os perfeitos imitadores da vida humilde, pobre, penosa, laboriosa, benéfica e desprezada, que, com amor infinito dignou-se sofrer por nós sobre esta terra Nosso Senhor Jesus Cristo.
3°Em agradecimento como se já por tua intercessão e de Maria Imaculada, Deus se tivesse dignado converter todo o mundo e dele tivesse feito um só rebanho e um só pastor.
4° Em Agradecimento como se já tivesse concedido (aqui pode-se exprimir a graça que se deseja).
5° Em agradecimento também, como se já, por sua intercessão e de Maria Imaculada, nos tivesse sido assegurada a graça da preciosa morte dos justos, com tais disposições de poder entrar, sem demora, no paraíso sem passar pelo purgatório, para chegar mais depressa a amar a Deus no reino da eterna e perfeita caridade, onde, juntamente contigo e com tua esposa, Mãe nossa Maria, e com todos os Anjos e Santos, cantaremos para sempre as divinas misericórdias. Amém.
Jesus, José e Maria, entrego-vos meu coração e minha alma.
Jesus, José e Maria, assisti-me na última agonia.
Jesus, José e Maria, expire em paz convosco a minha alma
São Vicente Pallotti
fonte: http://palotinos.blogspot.com.br/2014/03/oracao-sao-jose-por-sao-vicente-pallotti.html (acesso em 19 de março de 2014)
domingo, 16 de março de 2014
Apóstolos Hoje - Março 2014
São Vicente Pallotti e a
Evangelização com os encarcerados
Nos
anos quarenta, última década de sua vida, Padre Vicente intensificou seu
ministério dando assistência aos prisioneiros, um dos mais difíceis para um
padre. As prisões de Roma, naquela época eram preenchidas com criminosos
comuns, misturados com presos políticos. O ministério entre os prisioneiros,
então era mais difícil do que hoje. Antes de tudo na prisão crescia a
animosidade sectária anticlerical. Os reis eram frequentemente condenados à
morte. Era preciso trabalhar com eles, tentando trazê-los mais perto de Deus
durante os meses de cativeiro, assisti-los na última hora e acompanhá-los para
a forca. Os prisioneiros persistentemente pediam ao capelão para ajudar suas
famílias, para estar perto de seus pais, cônjuges e filhos, e então, como
agora, especialmente os mais pobres caiam nas redes do crime e sofriam as
consequências.
Padre
Vicente em suas visitas às prisões percebeu mais de perto as misérias do mundo,
a ligação entre pobreza e delinquência. Gregório XVI criou escolas de
artesanato para reabilitar prisioneiros jovens para impedi-los de recair no
crime, e Padre Vicente realizou vários cursos de Exercícios espirituais para os
jovens encarcerados da Via Julia e das Termas de Diocleciano. Na década de
quarenta, o próprio Pallotti pediu para cuidar dos presos permanentemente. Ele
foi o primeiro sacerdote a celebrar missa e ouvir confissões no complexo
carcereiro. Em seguida, ele foi chamado pela prisão militar e da casa de correção
em Ripa Grande no Castelo Sant'Angelo. Lá descobriu que não havia uma capela e
obteve das autoridades papais a permissão de adaptar um ambiente para essa
finalidade (OOCCX, p. 19-20).
Quando
desenvolveu o sistema de Procuras, Pallotti assinalou aos cuidados de
prisioneiros a oitavo Procura, sob a proteção de São Bartolomeu. Seus membros
atendiam as necessidades dos prisioneiros em todos os aspectos, incluindo a
assistência espiritual, necessidades físicas, como a alimentação, defesa dos
seus direitos e a busca de arrependimento para o bom comportamento, incluindo o
acompanhamento de advogados e também se preocupava com as famílias dos
prisioneiros. Em 22 de julho de 1845, ele escreveu para à liderança militar
papal para interceder em favor de Louis Berna, um policial jovem que já havia
passado seis meses na cadeia por abandono do dever, em estado de embriaguez,
por visitar sua mãe doente, e em favor de José Belardi, um fuzileiro de 17 anos
que já havia passado cinco meses de prisão, contra o qual Pallotti alegou que
havia uma falsa acusação por três cabos (OCL 5, pp101-2).

É
interessante lembrar que São Vicente não via os prisioneiros apenas como
receptores passivos de caridade e apostolado por outros, mas como tendo o
direito de serem apóstolos ativos na pastoral da Igreja, como é claro a
inclusão nas suas listas de prisioneiros como possíveis membros da União do
Apostolado Católico recém-nascidos, que delineou entre os verões de 1835-1836.
(OOCC IV, p. 182 e 326).
Assim,
cada membro da UAC é chamado a discernir e exercer particulares carismas, é
chamado a uma vida de intensa união com Cristo e proclamar o Evangelho e fazer
conhecer a pessoa de Jesus Cristo. O apostolado se escreve em um contexto de
fraqueza do homem, e por isso vai acompanhado com uma atitude particular de
solidariedade, destacando, em especial, a dimensão da esperança do anúncio
cristão. O anúncio deve ser feito através de experiências de fé que unem
Palavra, Sacramentos e testemunho vivo de caridade, tendo presente que Jesus
tinha predileção pelos pobres. Estes aspectos colocam em evidência como o
ambiente do cárcere é um lugar particular de evangelização.
João
Paulo II durante uma visita à prisão juvenil em Casal do Marmo a 6 de janeiro
de 1980, enfatiza que trabalhar na cadeia "é uma tarefa necessária,
delicada e difícil, que exige um forte compromisso e abnegação", tendo o
cuidado das almas, porque cada pessoa humana, corresponde a um pensamento de
Deus. Nesse sentido, cada ser humano é fundamentalmente bom e feito para a
felicidade, uma vez que a missão de Cristo é dirigida em primeiro lugar para a
interioridade do homem.
O
Cardeal Martini coloca a pergunta do que deve ser feito, na prática, e quais os
caminhos necessitam ser identificados para tratar a dignidade ferida do homem?
Antes de tudo, educar continuamente a comunidade cristã para o fato de que a
dignidade humana é antes de tudo e acima de tudo. Ao se aproximar do preso não
devemos presumir de sermos justos, mas conscientes do nosso pecado, devemos ser
próximos. E' necessário ajudar a pessoa encarcerada a recuperar sua dignidade
por trás de sua máscara, porque há por de trás o rosto do homem, e naquele
rosto há a imagem de Deus e toda a sua dignidade.
Nos últimos
três anos tive a oportunidade de conhecer os rapazes na prisão juvenil na
província de Benevento Airola. Eu estava acompanhada por outras Irmãs e alguns
jovens, para que eles pudessem alcançar e tocar a dura realidade de jovens
acorrentados por seu ego, e de uma sociedade que muitas vezes ilude e
decepciona, mostrando a lei do mais forte. Iniciamos um relacionamento com eles
através da catequese, liturgia, escuta, jogo, oficinas e apresentação teatral.
A experiência com eles me ensinou que cada um de nós é prisioneiro de si mesmo,
no momento em que não conseguimos investigar o potencial, os dons que Deus nos
deu, e que, se não liberarmos o coração através do amor, não seremos capazes de
ver a luz da esperança e da verdadeira liberdade. Ao olhar para o rosto dos
rapazes senti só amor, compaixão, nunca juízo, porque há em cada um a verdade
do próprio ser, que é, aquele de ser Filho de Deus, e irmãos que caminham para
o renascer de uma nova vida.
Sua
estadia lá é um grito de socorro para toda a sociedade, que deve ir ao encontro
de uma humanidade perdida, escrava de seu próprio pecado e de escolhas erradas,
que deve ter no coração o desejo de reconstruir, a partir dessas falhas, para
criar oásis de paz, amor e valores a descobrir e divulgar, para nutrir a fé e a
esperança. E nós, como filhos da Pallotti, sentimos o dever de cooperar na
evangelização deste ambiente, de propor e realizar um trabalho pastoral
orientado para recuperar três valores que expressam a dignidade da pessoa
humana: a consciência, a liberdade, o amor, para que haja recuperação e
inclusão, destes nossos irmãos, que tem necessidade de conhecer e encontrar a
salvação.
Irmã
Anna Simeão CSAC
Ostia
Lido, Roma
Perguntas
para reflexão pessoal e comunitária:
ü
Qual é a nossa atitude em
relação aos presos? Vemos os prisioneiros como nossos irmãos e irmãs, com os
quais Cristo identificou-se de maneira particular?
ü
Rezamos para os prisioneiros, suas famílias, para
aqueles que trabalham nas prisões, para aqueles que têm sido vítimas de crime?
ü
Formas práticas em que podemos nos unir às pessoas no
cárcere, por meio de visitas, cartas, apoiando as famílias dos prisioneiros. De
que forma somos chamados a trabalhar para uma sociedade mais justa e sábia,
consciente, compassiva para abordar as causas da criminalidade?
Oração:
Nós te pedimos ó Cristo, Tu que te identificaste como o último dos teus irmãos e irmãs e que antes da morte experimentaste a amargura da exclusão. Esteja próximo de todos os presos, de suas famílias, daqueles que trabalham nas prisões, vítimas de crime, e fá-los sentir teu infinito amor. Cura as feridas que carregam dentro deles, liberta-os de tudo o que aprisiona seu coração, reaviva sua fé, renova sua esperança, reacende o seu amor, para que possam testemunhar a si mesmo e tornarem-se apóstolos ativos e autênticos do teu Reino de justiça e paz, compaixão e misericórdia, alegria, verdade e vida. Amém.
sexta-feira, 14 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
A dimensão ecumênica do carisma palotino | Pe. Daniel Luz Rocchetti SAC
Um só
rebanho sob um só Pastor:
a dimensão ecumênica do carisma palotino
Nos escritos
de nosso Fundador, é recorrente, como um refrão, o seu desejo de ver um só
rebanho sob um só Pastor. Em suas orações, esta expectativa se traduzia em
palavras de súplica constante e em seu apostolado, como iniciativa e também
como finalidade, São Vicente Pallotti trabalhava para ver o dia no qual todos
estariam sob a régia autoridade do Pastor, o Vigário de Cristo, o Santo Padre.
Tudo ao seu alcance ele fazia, ele realizava, para que as conversões
acontecessem e os ímpios, os hereges, os cismáticos... e qualquer outro se
voltasse à Deus, e se rendesse aos ensinos da Igreja Católica e à obediência ao
Sumo Pontífice.
E não era
poderia ser diferente, pois naquela época, e fundamentalmente naquela Roma sob
o governo temporal do Santo Padre, toda a teologia, espiritualidade e vivência
cristãs eram compreendidas tendo nítida referência ao Sumo Pontífice. E
portanto, o refrão repetidamente evocado por Pallotti não era jamais compreendido
para além desta que era a realidade eclesial e social em que vivia: todos
deveriam se unir ao rebanho católico, que por sua vez, era regido sob o único
Pastor, o Sumo Pontífice, o Vigário de Cristo.
Mas a
teologia é orgânica, uma ciência viva na qual se permite que o estudioso
aprofunde a reflexão e novas nuances vão sendo reveladas, daquela que é a toda
Verdade Revelada. Alias, o próprio Senhor Jesus anunciou o Espírito Paráclito
para levar-nos ao conhecimento da Verdade toda inteira (cf. Jo 16, 13). Por
tanto, proclamar que temos a Verdade e que cremos nesta Verdade não é o mesmo
que dizer que compreendemos totalmente esta Verdade! Esta compreensão da
Verdade Revelada, aos poucos, pela reflexão teológica, vai se descortinando ao
longo da história.
E por isso,
foi o Concílio Vaticano II quem permitiu alargar mais a compreensão daquele
refrão ‘um só rebanho sob um só Pastor’. Nas entrelinhas dos vários documentos,
o Concílio vai recolocando em seu devido lugar a compreensão daquela máxima: o
Pastor é o Cristo, o Único, o Senhor, de um rebanho enorme, composto de todos
os que O seguem, que são discípulos seus, os cristãos e aqueles que, não o
seguindo, têm reta intenção e vivem o que é correto em suas vidas. Em
documentos importantes ele coloca a Igreja toda em uma situação de diálogo e de
abertura ao outro religioso. São os casos dos documentos conciliares Orientalium Ecclesiarum (às Igrejas
Orientais Católicas) e Nostra Aetate
(as Relações da Igreja com as Religiões não-cristãs) e Dignitatis Humanae (a liberdade religiosa à luz da Revelação). Sem
contar ainda, com o documento Unitatis
Redintegratio, que visa dar pistas para um caminho ecumênico, passos para a
unidade dos cristãos.
Sim, o
Concílio Vaticano II alargou a compreensão da máxima “um só rebanho e um só
Pastor” que Pallotti tanto amava e desejava e ansiava. Poderíamos então
afirmar, baseando-se no amor que o Santo tinha pela Igreja – ele, num compasso
com Ela; ele, num bate-cuore com Ela – que também ele, hoje, trabalharia nesta
mesma direção: um só rebanho de homens e mulheres de bem, sob o Senhorio do
Único Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo! Desta feita, hoje, reconhece-se a
importância de um palotino enveredar pelos caminhos da Unidade entre Cristãos e
o diálogo Inter-Religioso. Não poderíamos fugir desta dimensão; não poderíamos
nos calar diante deste mundo plural ou num grito solitário, fechados em nossos
conceitos e critérios, pensar que todos deveriam ser como nós. A compreensão da
diversidade apostólica, o Apostolado Universal, o Apostolado Católico, intuição
tão original e tão preciosa de São Vicente Pallotti, indiscutivelmente replica
na beleza da diversidade religiosa, que à base do diálogo fraterno e sincero,
vai se ajuntando em um só rebanho, regido sob os ensinamentos de Nosso Senhor
Jesus Cristo, o Único Pastor.
Pe. Daniel Luz Rocchetti SAC
Reitor do Seminário Maior Palotino-RJ
Reitor do Seminário Maior Palotino-RJ
domingo, 9 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Via Sacra Palotina
Via Sacra rezada por São Vicente Pallotti[1]
Por mim
nada posso † com Deus tudo posso † por amor de Deus tudo quero fazer † a ele a honra e a mim o desprezo.
Oremos: Ó meu dulcíssimo Jesus, quiseste sofrer, por
nosso amor, opróbrios sem fim, humilhações incompreensíveis... Grava
profundamente em nossos corações estima e amor por tuas abjeções, inspira
desejo ardente de te imitar, na tua vida humilde, pobre, laboriosa, benéfica e
desprezada. Amém.
Primeira
estação: Jesus é condenado à morte.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela sentença de morte a que se submeteu Jesus, concede-me resolução firme
de mortificar as minhas paixões. Em ação de graças por tal dom, ofereço-te os
seus méritos, as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Segunda
Estação: Jesus Carrega a Cruz.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelas dores de Jesus ao carregar a cruz, concede-me sofrer de bom grado,
como desejas, todas as cruzes. E, em ação de graças por tal dom, ofereço-te
seus méritos infinitos e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Terceira
Estação: Jesus cai pela primeira vez.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelos sofrimentos suportados por Jesus ao cair pela primeira vez sob o
peso da cruz, faze com que eu não caia mais no pecado. E, em ação de graças por
tal dom, ofereço-te os seus méritos infinitos e as dores de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Quarta
Estação: Jesus encontra com sua Mãe.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelas dores sofridas por Jesus e Maria ao encontrarem-se no caminho do
calvário, tem-me sempre afastado de toda ocasião de pecado. E, em ação de
graças por tal dom, ofereço-te os seus méritos e a sua santíssima e
dolorosíssima vida.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Quinta
Estação: Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelas dores sofridas por Jesus até o momento em que foi ajudado pelo
Cirineu a carregar a cruz, dá-me o mais perfeito desejo de sofrer. E, em ação
de graças por tal dom, ofereço-te os méritos de Jesus e as dores e os méritos
de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Sexta
Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Adoramos-te, Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz,
remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela gratidão do coração de Jesus, diante do serviço que lhe prestou
Verônica, imprime em mim a mais perfeita imagem de Jesus. E, em ação de graças
por tal dom, ofereço-te os seus méritos e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Sétima
Estação: Jesus cai segunda vez.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela segunda queda de Jesus sob o peso da cruz, faze com que eu sempre
mais me levante para ti. E, em ação de graças por tal dom, ofereço-te os
méritos de Jesus e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Oitava
Estação: Jesus consola as mulheres que choravam.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela compaixão dispensada por Jesus às mulheres de Jerusalém, dá-me a mais
perfeita caridade e o dom de viver e morrer no exercício da caridade. E, em
ação de graças por tal dom, ofereço-te os méritos de Jesus e as dores e os
méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Nona
Estação: Jesus cai pela terceira vez.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, por Jesus, caído, pela terceira vez, sob o peso da cruz, concede-me a mais
perfeita união contigo. E, em ação de graças por tal dom, ofereço-te os méritos
de Jesus e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Décima
Estação: Jesus e despojado de suas vestes.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelo desnudamento de Jesus e pela amargura do fel, por ele experimentado,
dá-me a mais perfeita pureza e o dom de fazer penitência dos passados maus
costumes e torna-me amargos todos os sabores da vida presente. E, em ação de
graças por tais dons, ofereço-te os méritos de Jesus e as dores e os méritos de
Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela crucificação de Jesus, dá-me o dom da mais perfeita crucificação de
mim mesmo, todo, e das minhas paixões. E, em ação de graças por tal dom,
ofereço-te os méritos de Jesus e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai Nosso;
Ave Maria, Glória...
Décima
Segunda Estação: Jesus morre na cruz.
Adoramos-te, Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz,
remiste o mundo.
Eterno
Pai, pelas sete palavras, pela agonia e morte de Jesus, dá-me o dom mais
perfeito de oração e contemplação e de mortificação de todos os apetites
desordenados. E, em ação de graças por tais dons, ofereço-te os méritos de
Jesus e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela deposição do Sagrado Corpo de Jesus, faze com que eu viva
perfeitamente crucificado até a morte. E, em ação de graças por tal dom,
ofereço-te os méritos de Jesus e as dores e os méritos de Maria.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Décima
Quarta Estação: Jesus é sepultado.
Adoramos-te,
Cristo, e te bendizemos, porque, pela tua santa cruz, remiste o mundo.
Eterno
Pai, pela sepultura do Sagrado Corpo de Jesus, Fecha-me todo dentro de ti e de
Jesus, de forma que eu seja todo transformado em ti, em teu filho feito homem e
no Espírito Santo. Peço-te tudo para mim e para todos, agora e sempre, por
todos os fins possíveis que agradem a ti. E, em ação de graças por todos os
dons possíveis, ofereço-te o sangue de Jesus e os seus méritos infinitos, a sua
vida santíssima e as dores e os méritos de Maria e os méritos passados,
presentes e futuros da Igreja de Jesus, Filho de Deus.
Tem
piedade de nós, Senhor, tem piedade.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
Décima
Quinta Estação: Jesus ressuscita glorioso.
Sem
nenhum merecimento ou disposição de minha parte, por vossa misericórdia eu me
encontrarei em situação tal que, depois de terem sido destruídas a indignidade
de minha vida, a enfermidade, a agonia, a morte, pelos infinitos merecimentos
da vida, paixão, agonia e morte de Jesus Cristo, o infinito mérito de sua
santíssima vida, paixão, agonia e morte será todo meu para sempre por toda a
eternidade, para que eu, como troféu, prodígio e abismo da divina misericórdia,
cante eternamente as infinitas divinas misericórdias, e assim será minha por
toda a eternidade a glória da ressurreição, ascensão e exaltação da santíssima
humanidade de Jesus Cristo.
Pai
Nosso; Ave Maria, Glória...
fonte:http://deuscaridade.blogspot.com.br/2009/03/via-sacra-rezada-por-sao-vicente.html (acesso em 7 de março de 2014)
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