sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Algumas fotos



Oração das Laudes | Festa de São Vicente Pallotti








Abertura do Postulado 2014 | Festa de São Vicente Pallotti
Padre Estevão (Akácio) | Uma visita especial !




Passeio comunitário | Serra dos Orgãos

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

São Vicente Pallotti e os anjos e santos

São Vicente Pallotti e os anjos

Pallotti sentia-se muito ligado aos anjos e arcanjos e tinha uma especial devoção aos mesmos. Apelava sempre para os seus merecimentos e implorava a sua poderosa intercessão junto a Deus.

Os anjos aparecem como enviados de Deus a serviço do seu povo. Também no Novo Testamento os anjos auxiliam o Cristo e também os cristãos.
Pallotti via os anjos no seu ser e na sua função.

Quanto ao seu ser, os anjos são espíritos puros, ao passo que o ser humano não é um espírito puro, mas um espírito encarnado. Vicente Pallotti chama-os de “espíritos beatíssimos”.    

Quanto à atuação dos anjos, sua atuação refere-se a Deus e aos seres humanos.
Em relação a Deus, “todos os anjos estão sempre ocupados em amar, louvar, bendizer, adorar, contemplar e agradar a Deus Pai, Filho e Espírito Santo”.
Os anjos estão sempre “às ordens de Deus e Deus está sempre ocupado em comunicar aos homens seus dons, suas graças, suas misericórdias, ou por si mesmo ou ordinariamente por meio dos anjos da guarda”.

Em todas as suas orações de agradecimento e de súplica, Vicente Pallotti incluía sempre os anjos e, em seu último escrito, ele descrevia amplamente a sua ação em favor dos seres humanos a caminho do fim último.     
       

Pallotti e os santos   
Vicente Pallotti via os santos com os olhos de Jesus Cristo, isto é, primeiramente como dons do Pai celeste.

Considerava os santos como dons especiais de Deus e como seus irmãos maiores, como seus modelos e como seus intercessores. 
  
Devo também recordar que Deus, ao ter-me dado Jesus Cristo como irmão primogênito, me deu também como irmãos todos os santos do Antigo e do Novo Testamento.Vicente Pallotti admirava todos os santos e santas, congratulava-se com eles, invejava-os e valia-se sempre de sua intercessão.  

Queria fazer tudo para a glória de Deus, mas também para a glória dos Santos.
 “Quero fazer tudo para a glória de Deus, de Jesus, de Maria, dos anjos, dos santos, em sufrágio e libertação das almas do purgatório, a fim de que eles peçam ao Senhor que me conceda as graças que desejo”.




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A experiência do Noviciado Palotino em Cornélio Procópio | Rafael Moura de Oliveira SAC


Santuário de São Vicente Pallotti | Ribeirão Claro/ PR



Desde algum tempo, um dos dois anos do noviciado, aquele chamado como ano canônico, tem sido feito na cidade de Cornélio Procópio – Paraná, em conjunto com outras comunidades palotinas da América do Sul. Essa iniciativa tem como principal objetivo proporcionar uma maior aproximação entre os palotinos deste continente.   

Pode-se dizer que essa parceria já tem dado bons frutos, uma vez que se tem a oportunidade de conhecer melhor a realidade palotina do Brasil inteiro e do continente, além de romper com as barreiras culturais, já que por ser um território muito grande e diversificado tem-se a dificuldade e a possibilidade de se ‘esbarrar’ em formas e modos de se pensar muito diferentes para cada região.

A riqueza de poder aprender com o outro, na partilha e na vivência comunitária é a grande vantagem para ruir as barreiras sócio-culturais pois o ser humano tem a necessidade de descobrir novas coisas e de conviver com seu semelhante: vivendo-se bem estas diferenças, de fato é um grande trunfo!

A experiência do noviciado Sul-americano é uma riqueza inesgotável; aqueles que se põem com o coração aberto para se conhecerem e a partir daí conhecerem os outros faz deste período um novo florescer de acolhida, já que todos aqueles que são chamados a se consagrarem à vida palotina são convidados a se colocarem a disposição para conhecerem o diferente. E nada mais enriquecedor do que fazer já isso dentro do próprio período formativo, e não depois!

Outro grande fator positivo é a oportunidade de contar com formadores com excelentes aptidões para colaborarem com os jovens noviços. O processo formativo passa desde um auto-descobrimento até à descoberta de como ser palotino, começando por saber quem é São Vicente Pallotti, o que ele queria, quais eram seus sonhos e ideais até à vivência das promessas e das leis, mostrando que estas últimas não são apenas regras a seguir mas estão intimamente ligadas à realização do Evangelho.

Os jovens que ali passam são conduzidos para uma sincera e reta intenção de se tornarem consagrados a Deus através da Sociedade do Apostolado Católico, sempre orientados na vida fraterna e missionária.


Enfim, o noviciado é um período que, para os que têm coração aberto, proporciona um eficaz descobrimento de como dever ser um verdadeiro palotino segundo o que São Vicente Pallotti desejava.

Rafael Moura de Oliveira SAC 
Cornélio Procópio / PR
Noviciado Palotino 2013 | Noviços e Formadores

Passeio comunitário |  Foz do Iguaçu / PR

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Memória Prática Cotidiana | Pe. Elmar Neri Rubira, SAC

Vicente Pallotti nos ensina que se temos confiança em Jesus Cristo e se nos esforçamos a imitá-lo, obteremos que Ele mesmo destrua em nós as deformidades e as faltas, porque, entrando em nossa alma, Ele opera e assim continua em nós Sua vida. Jesus Cristo viverá nessa alma e aplicará nesta, o mérito das suas obras santíssimas, segundo as palavras de Jesus reportadas no Evangelho de João: “Quem crê em Mim fará as obras que eu faço e fará ainda obras maiores”.

São Vicente tem consciência de que são poucas as pessoas que imitam Jesus Cristo, porque não pensam ou não se rendem conta de fazer. As pessoas que pensam e que se dispõem a imitar Jesus Cristo crescem no amor a Jesus e, quando cresce o amor, cresce a confiança na graça necessária para imitá-lo e cresce o reconhecimento da própria indignidade em possuir tal graça. Como consequência desta abertura, a pessoa de dispõe a receber a graça que é sempre mais copiosa. Pallotti recomenda de ter sempre em mãos um livreto contendo as práticas de imitação de Jesus Cristo, para ler, nos diversos momentos oportunos e explica em detalhe esta prática. 

• memória: se faz memória, se recorda (o verbo recordar quer dizer, passar novamente através do coração), obrigação que todos, como cristãos têm, em imitar Jesus Cristo;
• prática: é necessário imitar Jesus Cristo de fato, no pensar, no falar, nas obras e no que diz respeito aos afetos do coração;
• quotidiana: não é uma obrigação de um dia, nem de um mês ou de um ano, mas uma obrigação que deve durar até a morte.

Esta obrigação de imitar Jesus Cristo é comum a todos os cristãos, porém os membros da UAC a receberam como dom e como regra fundamental da própria vida; assim sendo, somos convocados a imitá-lo de maneira toda especial. 
“Portanto, nas várias circunstâncias do dia, antes de iniciar qualquer trabalho devemos considerar quais seriam naquele caso os pensamentos da mente de N.S.J.C., quais os afetos do seu Coração divino: assim no falar, devemos considerar quais palavras de humildade, de mansidão, de caridade, de paciência, de prudência, diria N.S.J.C., e reflitamos quando seria medido as suas palavras santíssimas nem muito e nem pouco... em uma palavra: em tudo devemos imaginar em ver N.S.J.C., e reavivando a fé devemos recordar o Homem-Deus que se fez nosso exemplar, e modelo, e regra prática de toda a nossa vida interna e externa... (OO CC III, 36-37).


Pallotti se dirige a todas as pessoas que buscam o crescimento pessoal na santidade e a maior glória de Deus a aproveitarem o dom da cooperação para promover a salvação do próximo. “Os que aproveitam esse dom especialmente para a vantagem das almas desprovidas dos meios para conhecer Deus, Jesus Cristo e a sua Religião são os mais perfeitos imitadores de Jesus Cristo, que veio a esta terra para cumprir a obra da Redenção das Almas pela glória do Pai celeste” (OO CC XI, 256).

São Vicente nos apresenta os efeitos da “memória prática quotidiana”:
• Se, temos confiança em Jesus Cristo e se nos esforçamos a imitá-lo, obteremos que Ele mesmo destrua em nós as deformidades e as faltas, porque, entrando em nossa alma, Ele opera e assim continua em nós Sua vida;
Jesus Cristo fará em nós tudo. “Não sou eu que vivo, mas Cristo vivo em mim” (Gal 2,20).
• A vida de Jesus Cristo seja a minha vida.... a crucifixão de Jesus Cristo seja a minha... a obediência de Jesus Cristo seja a minha... a fortaleza de Jesus Cristo seja minha” (OOCC X, 161-162).
As obras de Jesus Cristo são as minhas obras... a pregação realizada por Jesus Cristo aos pobres seja minha... a grandeza da potencia do Sacrifício de Jesus Cristo seja minha!” (OOCC X, 492-495).
• Jesus Cristo seja meu; as suas virtudes, obras e méritos infinitos sejam meus – e a terra será pequena para conter os livros necessários para narrá-las – serão todas as coisas minhas (OOCC XIII, 121).
• Vivo eu, mas não eu, Cristo vive em mim (OOCC X, 256).
A regra fundamental de nossa Mínima Congregação é a Vida de N.S.J.C. para imitá-lo com humildade e confiança com todas as possíveis perfeições em todas as Obras da Vida escondida, e de publico ministério Evangélico para a maior glória de Deus Pai celeste, e para a maior santificação de nossa alma, e de nosso próximo (OOCC III, 40).


Pallotti nos convida a recordar... “a misericórdia infinita, e amor infinito de Jesus Cristo que, para continuar a sua vida santíssima em nós, se dignou permanecer entre nós no Santíssimo Sacramento da Eucaristia nos entrega a si mesmo como comida e nutrimento de nossa alma”.

Texto de Pe. Elmar Neri Rubira, SAC 
Diretor do Período Introdutório Sul-Americano (Noviciado) 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Nossa Consagração | Lei SAC

"Pela nossa consagração doamo-nos totalmente a Deus e decidimos seguir Cristo, de acordo com a forma de vida estabelecida pelo Direito da Sociedade. Por isso, prometemos á mesma : castidade, pobreza, obediência, perseverança, comunhão de bens e espírito de serviço. Respondemos , assim, à vocação que nos foi participada, isto é, de viver para Deus e dedicarmo-nos em comunhão fraterna ao serviço dos homens e do mundo". (LEI SAC, 18)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Peregrinação Mariana | Santuário de Shoenstatt, em Vargem Grande (RJ)

O Fundador de Schoenstatt:
 Padre José Kentenich (1885 - 1968)












Imaculada Mãe de Deus, ó Maria, em tuas mãos entrego a minha alma, toda a minha vida, meu último dia e minha última hora.”. (São Vicente Pallotti)

Neste ano em que o Movimento Apostólico de Schoenstatt inicia as celebrações do jubileu centenário de sua fundação, os estudantes do Seminário Maior Palotino juntamente com o seu reitor fizeram uma peregrinação, no dia 05 de fevereiro, ao Santuário da Mãe três vezes admirável de Shoenstatt, em Vargem Grande (RJ). Com o intuito de colocar sob a intercessão de Maria Santíssima o ano letivo e as atividades pastorais deste ano que se inicia. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Renovação e Primeira Consagração


No último dia 2 de fevereiro, na solenidade da Apresentação do Senhor, os então noviços Diego Libério Gago, José Luiz Alves da Silva Junior e Rafael Moura de Oliveira fizeram sua primeira consagração e receberam o hábito da Sociedade do Apostolado Católico. Na mesma celebração o professo Denis Alves Campos SAC renovou sua consagração. A cerimônia foi presidida pelo superior regional, padre José Rodrigues Filho SAC.


Este ano, a consagração foi realizada na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pendotiba, na cidade de Niterói. Muitos padres da região compareceram juntamente com o povo que lotou a igreja. A cerimônia foi profunda e todos os presentes foram contagiados pelo clima de oração.

O Padre José Rodrigues destacou a importância da vida consagrada e das alegrias e dificuldades que são encontradas no seguimento de Jesus. Após a cerimônia, os neoconsagrados receberam os convidados para celebrarem este momento marcante em suas vidas.


Rezemos pela perseverança desses jovens, para que eles possam ser verdadeiros discípulos de Jesus, Apóstolo do Eterno Pai, e que São Vicente Pallotti os guie no seguimento dentro da Sociedade do Apostolado Católico.


Maria Rainha dos Apóstolos, rogai por eles!











domingo, 9 de fevereiro de 2014

Retiro de Consagração 2014 | Guapimirim (RJ)

Durante o período de 27 a 31 de janeiro, a comunidade do Seminário Maior Palotino esteve em retiro em preparação para a Primeira Consagração e Renovação das Promessas. O retiro aconteceu em Guapimirim – RJ, na casa de Postulado Mãe do Divino Amor. Para a pregação foi escolhido o Padre Ceslau Zajac SAC, um dos membros fundadores e primeiro superior da missão que deu origem a Região Mãe da Misericórdia (RJ). Com seus 53 anos de sacerdócio e 77 de vida, este sacerdote enriqueceu o retiro com seu testemunho alegre e perseverante de vocação palotina. Com sua sabedoria e comentários sobre a realidade da Igreja, ele proporcionou uma visão Cristocêntrica e atual da vocação palotina na Igreja.


O pregador propôs como tema para o Retiro, o seguinte pensamento, que permeou todas as colocações: “Paixão pelo Cristo e paixão pelo Povo de Deus”. Baseando-se na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, padre Ceslau apontou o cultivo da paixão por nosso Senhor como o caminho para vencer a vaidade e viver o seguimento de Cristo de forma integral, realizando, assim, o plano de Deus para sua própria vida. Ele exortou, ainda, a abertura de coração para “colaborar com o Espírito Santo”, indicando como exemplo os santos que fizeram coisas estupendas, tendo como guia tão admirável amigo. Advertiu os jovens estudantes sobre o perigo da vaidade, lembrando que “até o menor impulso para o bem provém de Deus”. E, se todo bem procede de Deus, não há espaço para inflar-se com o orgulho ao realizar qualquer boa obra. Ainda citando a Evangelii Gaudium, alertou quanto ao perigo do “mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal." (Evangelii Gaudium, 93)          
Durante a segunda metade do retiro, todas as colocações giraram em torno da vida consagrada religiosa. Foram trabalhadas, uma a uma, as promessas feitas na comunidade palotina (castidade, obediência, pobreza, perseverança, comunhão de bens e espírito de serviço). Baseando-se na Lei SAC e na própria vivência de sua consagração, o pregador indicou meios para viver bem os compromissos da consagração, tendo como coluna vertebral da vivência diária da consagração palotina a imitação de Cristo casto, obediente, pobre, perseverante e servo, tendo tudo em comum, a exemplo da comunidade primitiva dos fiéis de Jerusalém (“A multidão dos que haviam crido era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava exclusivamente seu o que possuía, mas tudo entre eles era em comum” [At 4,32]).

Portanto, foi esse retiro uma experiência de aprendizado, de discipulado. Em sua homilia na festa da Apresentação do Senhor, o Papa Francisco, comentando o encontro entre a Sagrada Família de Nazaré e os anciãos Simeão e Ana, disse: "é um encontro entre os jovens cheios de alegria em observar a Lei do Senhor e os anciãos cheios de alegria pela ação do Espírito Santo. É um singular encontro entre observância e profecia, onde os jovens são os observantes e os anciãos são os proféticos!”Tais palavras se aplicam e resumem o espírito e a experiência desses dias de retiro.