Nossa Senhora


A Virgem filha da casa de Davi

 Exaltar a figura da Virgem Maria é uma tarefa, para aqueles que a amam e admiram algo extremamente prazeroso, ao mesmo tempo é algo que pode vir a ser difícil.
Isso porque ao contemplar a humildade dela percebe-se como a clareza de uma manhã ensolarada que suas virtudes são tantas que necessitariam fazer uso de todas as palavras possíveis e ainda inventar novas palavras para poder expressar. 
 A jovem da prole de Davi vem de uma origem humilde, aquela que passa despercebida aos olhos humanos e por seu profundo recolhimento é escolhida para ser a mãe de Deus.
         Gerar Jesus certamente não foi fácil. Além de todas as dificuldades geradas em que uma gravidez normal necessita de atenção a de Maria não é nem de perto uma gravidez “normal”.
Ser a mãe de Deus exige uma conduta digna de tal missão. As atitudes de Maria revelam a presença e a postura Divina. Mas qual seria essa postura Divina que Maria possui?
 Maria revela um Deus humilde, que se mostra esse une aos homens, de forma simples, que age na singeleza e na delicadeza, em um processo de amor incondicional capaz de se assumir como homem, um Deus que, sendo criador, se sujeita a suas criaturas, que ama, mesmo quando não é amado.
         Maria é a seta que indica como a vida deve ser vivida, ela revela que não é necessário muitas coisas, basta apenas dizer a Deus: “Faça em mim segundo a Vossa Vontade.”

A imagem de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos é de imensa significância. Vemos a Virgem Santíssima ao centro no cenáculo junto com os apóstolos no momento em que o Espírito Santo vem sobre os que estavam ali. Jesus promete O Consolador para seus amigos. 
          Maria apesar de não ter o titulo de apostola não deixou de receber o mesmo Espírito no cenáculo, na imagem vemos no centro mais atrás de Virgem duas mulheres que representam todos os que não são apóstolos, mas que de igual forma recebem o Espírito Santo, mostrando que todos devem ser colaboradores do reino, independente do tipo de vocação. 
         Vicente Pallotti ao contemplar essa imagem foi inspirado a convidar a todos a serem, dentro da sua condição, um apostolo de Jesus Cristo.
         A Virgem Santíssima, junto com as santas mulheres no quatro vem nos chamar a servir a Deus com o emprenho de um verdadeiro apóstolo que é impulsionado a amar a Deus e a servir ao próximo anunciando na vida o convite de Jesus: “Vem e segue-me”.


Noviço Rafael Moura 


Experiência mística de Pallotti com Maria 

(31 de dezembro)

Fonte: Blog Com Deus, Tudo posso! (Pe. Valdeci, SAC)



"O último dia do ano. Como seria bonito não esquecer esta data, 31 de dezembro. Para nós palotinos, é uma data comemorativa, pois, há 178 anos, nosso Fundador, São Vicente Pallotti, recebeu uma grande graça, o Esponsalício Espiritual com Maria Santíssima (31/12/1832)

       Segundo seus escritos, que não podem ser comprovado por nós e nem rejeitado, porque ele foi a única Testemunha deste acontecimento tão profundo, no qual Maria, "Mãe da Misericórdia, para triunfar com o milagre da misericórdia sobre a ingratidão e inconcebível indignidade do mais miserável súdito do seu Reino de Misericórdia, dignou-se fazer misericordiosamente o Esponsalício espiritual com tal súdito, e concedeu-lhe o dote de tudo quanto possui, fez-lhe reconhecer, como seu, o próprio Filho Divino, e sendo Esposa do Espírito Santo, se empenhou para que ele seja inteiramente transformado no Espírito Santo. Ó Misericórdia de Maria, Imaculada Rainha, que piedosamente reza pelo seu sacrílego pecador, que jamais foi e será entre os súditos do seu Império de Misericórdia. Misericórdia! Misericórdia! Misericórdia! O paraíso é repleto da Misericórdia de Maria. Por isso, cantarei eternamente as Misericórdias do Senhor. Cantarei eternamente as Misericórdias de Maria."
    
O texto original, tirado das Obras Completas do fundador, enviado pelo Pe. Stanislao Stawicki, para comemorar os 178 anos do Esponsalício Espiritual de Pallotti com Maria, ou seja, uma genuína experiência mística, que jamais se ouviu na história. Temos mais dois casos, mas, o de Pallotti, é mais misterioso de todos.