
Ontem (5), a Igreja no Brasil, celebrou a solenidade de Todos os Santos. Nós não poderíamos ficar de fora de partilhar sobre a espiritualidade de São Vicente Pallotti de frente a vida dos santos.
Pallotti, desde criança erguia altares em casa para rezar. Demonstrando
sua devoção aos anjos e santos desde pequeno. Os exemplos da vida dos santos,
para o pequeno Pallotti, era um assunto muito caro.
Durante a vida de Vicente, encontra-se a presença de diversos santos,
pois ele procurava imitá-los, de certa maneira. Dizia ele: "Escolhe um
santo como Padroeiro, lê a sua biografia e imita uma de suas virtudes".

Através da experiência mística de Santa Catarina de Sena, despertou em
Pallotti a devoção do Sangue de Cristo. Santa Catarina, santa dominicana, saudava
o Sangue de Jesus, mergulhada e queria que todos se mergulhassem no Sangue do
Redentor. Quem apresentou esta Santa a Pallotti, foi seu grande amigo São
Gaspar Del Búfalo.
Pallotti se identifica com um grande doutor e místico, São João da Cruz.
Com o seu nada e coisa alguma. Buscando somente Deus, um Deus Uno, onde todas
as criaturas serão transformadas. No amor a Deus, em João da Cruz, Pallotti se
identifica pela fome e sede de Deus que o místico contemplava, frutos da
sabedoria e da ciência do Espírito Santo.
São Vicente dedicou seus atos em honra à Santíssima Trindade, sobre a
proteção da Sagrada Família de Nazaré, inspirado por São Vicente Ferrrer, em
referência ao seu nome batismal.
Deste modo, por exemplo, Pallotti escrevia:
Por um gesto muito especial da divina
misericórdia, do amor do S. N. Jesus Cristo, da Proteção da nossa mais que
enamoradíssima Mãe Maria virgem imaculada, de S. Jose seu castíssimo Esposo, S.
João Batista, de S.João Evangelista, de S. Joaquim e S. Ana, de S. Zacarias e
S. Isabel, dos Nove Coros dos Anjos, dos SS. Patriarcas e profetas, dos SS.
Apóstolos, Evangelistas, Discípulos do S. N. J. Cristo, Inocentes, Mártires,
Pontífices, Doutores Confessores, Sacerdotes, Levitas, Monges, Eremitas
virgens, Viúvas e das Almas santas do Purgatório.
Pallotti andava persuadido da própria miséria e da miséria que afligia a
humanidade. Isso por que Pallotti leu uma citação de Santa Teresa de Jesus, na
qual a Santa achava que tinha recebido infinitas graças quando se humilhava.
Este então era o motivo de São Vicente Pallotti sempre reconhecer as tuas
próprias misérias e se julgar tanto por elas.
Pallotti não recorria somente aos santos para si, mas também colocava
seus penitentes sobre a proteção deles. Quando era penitente homem colocava
sobre a proteção de São Pedro ou outro Santo do sexo masculino. Se fosse uma
mulher, colocava sobre a proteção de Santa Maria Madalena ou outra Santa
Penitente.
Pallotti era impelido por uma espiritualidade
de gratidão a Deus Pai pelo seu amor Infinito, que em Cristo o fez sua imagem e
semelhança. Assim, via no Cristo, seu irmão e tendo uma parentela sobrenatural,
pois considera também todos os santos como seus irmãos, ou seja, tinha uma
família também no céu.
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