“Que a vida de Jesus Cristo seja a minha”, repetia muitas vezes Vicente Pallotti que nasceu em Roma no dia 21 de abril de 1795. Filho de Pietro Paolo Pallotti e Madalena De Rossi, desde cedo foi educado nas virtudes cristãs e absorveu todo o zelo e testemunho dos pais dos quais dizia: “O Senhor deu-me pais santos”. Estudou na escola de São Pantaleão e depois no Colégio de Paris. Tamanha era sua dedicação tanto nos estudos como na oração, caridade e mortificação.
Vicente recebeu a primeira comunhão em 1805 e sentia no coração o desejo de consagrar sua vida a Deus. Foi confiado à direção espiritual do padre Bernardino Fazzini e no dia 10 de setembro de 1817 foi ordenado diácono e no dia 16 de maio de 1818 foi ordenado sacerdote pela diocese de Roma. Adotou como lema as palavras de São Paulo: “O amor de Cristo nos impele”, e assim seu apostolado foi marcado pela profunda caridade para com os pobres, lavradores e estrangeiros e também pelo anúncio da Palavra de Deus através da pregação e do ensino. Defendia vigorosamente a admissão do leigo, mediante o sacramento do batismo, ao serviço da pregação contribuindo com os sacerdotes. Foi nomeado diretor espiritual do Seminário Romano em 1827 e da Propaganda Fide em 1835.

Impulsionado pelo vigor apostólico e missionário, Vicente fundou em 1835 a Obra do Apostolado Católico que consistia na preparação dos leigos para contribuírem com a missão dos sacerdotes que sustentavam o grupo na condução e administração espiritual e sacramental e ao grupo cabia as funções apostólicas nas diversas frentes de trabalho e evangelização. U Este modelo tornou-se um sinal profético para a Igreja conforme citou os Papas Pio XI, João XXIII e Paulo VI.
Vicente dedicou integralmente seus últimos 15 anos de vida a esta Obra e no dia 15 de janeiro de 1850 adoeceu repentinamente vindo a falecer no dia 22 de janeiro do mesmo ano em Roma. Foi beatificado no dia 22 de janeiro de 1950 pelo Papa Pio XII e canonizado em 20 de janeiro de 1963, durante o Concílio Vaticano II, Papa João XXIII.