segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Sobre o Retiro de Opção de Vida | 2014

“Onde está teu tesouro aí estará também teu coração.” (Mt 6,21)

Foi com os olhos voltados para o céu e os ouvidos atentos à voz Senhor que cinco outros jovens irmãos e eu estivemos reunidos nos dias 5, 6 e 7 de dezembro para um convívio fraterno e de oração mantendo o coração elevado a Deus antes de darmos mais um passo na caminhada vocacional.

Esse retiro de opção de vida reúne aqueles que fizeram o caminho dos encontros vocacionais ao longo do ano, e que, já tendo idade suficiente, querem ingressar no Seminário. Desejando abraçar o grande tesouro que é o chamado d

e Jesus, cada um desses jovens trouxe um pouco de si, de sua história de vida, de sua realidade pessoal, e colocou para os outros irmãos no desejo de se deixar conhecer e tomar conhecimento de cada um antes de formarmos a turma do postulado de 2015.

Participamos da Missa em comunidade nesses dias, e também tivemos exposições sobre a vocação a partir dos textos sagrados, conduzidas pelo Padre Gilmar, Reitor do Seminário Palotino, que acentuou a necessidade do serviço do sacerdote para a Igreja, e como através de uma vida de renúncias que agradam o Senhor, os que descobrem a grandiosidade do ministério sacerdotal numa vida de entrega a Jesus podem ser felizes na medida que se deixam conduzir pelo Eterno. A partir dessas reflexões é que tínhamos momentos de recolhimento pessoal para colocarmo-nos diante do Senhor e examinar a consciência na certeza de que se Deus chama, também é Ele quem dá as graças necessárias. Assim também nos confiamos à proteção de Nossa Senhora em um solene momento mariano, e convivemos ainda com os jovens que ingressaram no Postulado no início desse ano.


Durante o retiro escrevemos a carta pedindo o ingresso, e aguardamos a resposta dos superiores. Sabendo que a vocação não deve ser tida como privilégio que eleva alguns, mas um chamado que exige uma resposta de humildade e de fé, pois se é grande o ministério é igualmente grande o espírito de serviço a ser empregado, nós queremos dizer esse “sim” comprometendo-nos a manter os olhos fitos em Jesus na certeza de que Ele é o nosso grande tesouro e por isso onde queremos depositar nosso coração. Assim desejamos tudo fazer para que a glória de Deus seja sempre maior.
Leonardo Gonçalves

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pensamento Palotino


"Mais do que o talento e a capacidade do pregador, a oração torna fecundo o anúncio do evangelho."
São Vicente Pallotti

Retiro de opção de vida | Vocacionados

Nos dias 05, 06 e 07 de dezembro, aconteceu na Casa do Postulantado Mãe do Divino Amor  - em Guapimirim - o Retiro de opção de vida dos vocacionados palotinos. Estavam presentes os seminaristas responsáveis pelo acompanhamento vocacional, os postulantes, seis vocacionados, além dos formadores os padres Gilmar Simplicio SAC e Adenilson Gomes SAC.



















 









quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fraternidade, oração e missão | Papa Francisco aos Seminaristas

Fraternidade, oração e missão: são as três palavras essenciais para a futura vida sacerdotal indicadas pelo Papa Francisco aos seminaristas franceses que nestes dias estão a fazer uma peregrinação a Lourdes.

"No seminário, viveis juntos para aprender a conhecer-vos, a apreciar-vos, a amparar-vos, por vezes também suportar-vos, para viver juntos a missão e dar este testemunho de amor, graças o qual se reconhecem os discípulos de Jesus. É importante fazer esta escolha pessoal e definitiva de um verdadeiro dom de vós próprios a Deus e aos outros. Por conseguinte, convido-vos a aceitar esta aprendizagem da fraternidade, fazendo-a com todo o vosso fervor; crescereis na caridade e construireis a unidade tomando as iniciativas que o Espírito Santo vos inspirar. Podereis também inventar os meios mais adequados para viver na verdade a fraternidade sacerdotal quando fordes ordenados. FRATERNIDADE, é a primeira palavra.

ORAÇÃO. Juntos, os discípulos estão em oração com Maria, à espera do Espírito Santo. Vós fostes chamados por Jesus que vos quer fazer partícipes do seu sacerdócio para a vida do mundo. Na base da vossa formação encontra-se a Palavra de Deus, que vos penetra, alimenta, ilumina. Ao rezar com ela, tudo o que aprendeis assume vida na oração. Eis por que vos exorto a reservar todos os dias longos momentos de oração, recordando-vos que também Jesus se retirava em silêncio ou em solidão para se imergir no mistério do seu Pai. Também vós, é na oração que encontrareis a presença amorosa do Senhor e que vos deixareis transformar por Ele, sem ter medo da solidão que isto comporta, danoite que a constitui habitualmente.Também Moisés entrava na obscuridade da nuvem para falar com Deus na humildade, como um amigo fala com outro amigo. Que a vossa oração seja um apelo ao Espírito, pois é Ele que constrói a Igreja, guia os discípulos e infunde a caridade pastoral. É no poder do Espírito que alcançareis aqueles aos quais sereis enviados, na consciência de que eles esperam que sejais testemunhasde Jesus, «homens de Deus», para que os conduzais ao Pai .

Chego assim à terceira palavra: MISSÃO. Pelo vosso batismo, sois feitos para o anúncio do Evangelho. Com a ordenação presbiteral, recebeis o cargo da proclamação da Palavra, sob a responsabilidade dos vossos bispos. Ao vos preparardes para esta missão recordar-vos-eis que se trata do último mandamento do Senhor: «Ide! Fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei» (Mt 28, 19-20). Tudo o que fizerdes durante a vossa formação tem uma só finalidade: tornar-vos humildes discípulos-missionários para fazer discípulos. Encorajo-vos a aprender a conhecer o mundo ao qual sereis enviados, e a inscrever em vós o reflexo da saída de vós mesmos, do encontro com o outro. A preferência pelas pessoas mais afastadas é uma resposta ao convite do Ressuscitado que vos precedee espera na Galileia das Nações. Indo às periferias, toca-se também o centro. A missão é inseparável da oração, pois a oração vos abre ao Espírito e o Espírito guia-vos na missão. E a missão, cuja alma é a caridade, consiste em levar quantos encontrardes a compreender a ternura com que o Senhor os abrange, a receber o batismo, a louvar a Deus, a viver da Eucaristia, a fim de participardes também vós na missão da Igreja."

domingo, 7 de dezembro de 2014

Imaculada Conceição


"Imaculada Mãe de Deus, ó Maria, em tuas mãos entrego a minha alma, toda a minha vida, meu último dia e minha última hora." 
São Vicente Pallotti

domingo, 30 de novembro de 2014

Missa com Dom Braz de Aviz abre Ano da Vida Consagrada


 "Iluminai o mundo com vosso testemunho", diz Papa em mensagem pela abertura do Ano da Vida Consagrada
Cidade do Vaticano (RV) – Uma Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro na manhã deste primeiro domingo do Advento  -  presidida pelo Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedade de Vida Apostólica, Cardeal Dom João Braz de Aviz -, deu início ao Ano da Vida Consagrada, que se estenderá até fevereiro de 2016. Uma mensagem do Papa Francisco foi lida aos presentes:
“Despertai o mundo! Iluminai-o com o vosso testemunho profético e contra-a-corrente”, exortou Francisco no dia em que é aberto o Ano da Vida Consagrada por ele convocado, há 50 anos da promulgação do decreto conciliar “Perfectae caritatis” sobre a renovação da vida religiosa.  Na mensagem, o Santo Padre abraça fraternalmente os consagrados e consagradas, mostrando-lhes a “beleza e a preciosidade desta peculiar forma de seguimento Christi, representada – explica – por  todos” aquele que “decidiram deixar tudo para imitar Cristo mais de perto mediante a profissão dos conselhos evangélicos”.
Olhando às “tantas iniciativas” que serão “realizadas em todas as partes do mundo”, o Papa exorta a um testemunho luminoso indicando, ainda uma vez, as três palavras programáticas: “Ser alegres”, isto é, mostrar a todos que seguir Cristo e colocar em prática o Evangelho enche “o coração de felicidade”. Ser “corajosos” porque – escreve – “quem se sente amado pelo Senhor sabe depositar nele toda confiança”, podendo “como os vossos fundadores” abrir “caminhos novos de serviço ao reino de Deus”. E terceiro ponto, ser “homens e mulheres de comunhão”. “Sejam incansáveis construtores de fraternidade” – exorta – expecialmente em relação aos “mais pobres”, mostrem “que a fraternidade universal não é uma utopia, mas o sonho mesmo de Jesus para a humanidade inteira”.
As palavras do Papa foram acolhidas com alegria e comoção pelos presentes e o Cardeal João Braz de Aviz expressou “plena comunhão” com o “Papa na Turquia” para o encontro “fraterno com o Patriarca Bartolomeu” e para aprofundar o diálogo inter-religioso com os irmãos e irmãs muçulmanos”. Grande a alegria para os novos desafios:
Iniciamos este Ano da Vida Consagrada no sinal da esperança cristã pois o Senhor é fiel e, com a sua misericórdia, transforma as nossas infidelidades. Quem espera nele não fica desiludido”.
A entrega a Deus muda o coração do homem e torna seguro o nosso caminho, disse o Cardeal:
Quanto mais nos deixamos plasmar pelo Pai como argila em suas mãos, isto é, mais nos entregamos confiantes em suas mãos de Pai que nos ama, mais nós caminharemos com segurança e despertos no encontro com Ele, quando chegará. Este comportamento poderá dar muita profundidade ao ano que agora iniciamos”.
Ao concluir sua reflexão, baseada nos pontos propostos pelo Papa Francisco na Carta Apostólica “Testemunhos da Alegria”, dirigida aos religiosos e religiosas como um programa concreto para o Ano da Vida Consagrada, o Cardeal Braz de Aviz convidou a todos para “sentirem como nosso este programa concreto traçado pelo Papa Francisco”, que faz concentrar o nosso caminho do Ano da Vida Consagrada em três realidades centrais: Evangelho, Profecia e Esperança. (JE)
(from Vatican Radio)

 Fonte: www.news.va (acesso em 30 de novembro de 2014)


Carta do Papa Francisco aos consagrados e consagradas

Consagração Perpétua | Pe. Saulo SAC
Na carta o Papa Francisco, partindo das indicações contidas na Exortação Apostólica sobre a Vida Consagrada de S. João Paulo II, elenca três objetivos prioritários para a celebração deste novo Ano da Vida Consagrada: antes de mais a necessidade de “olhar para o passado com espírito de gratidão” por forma a fazer permanecer viva a própria identidade sem nunca fechar os olhos perante as incoerências, frutos da fraqueza humana, mas também fruto do oblio [esquecimento] de alguns aspectos essenciais do carisma da vida consagrada.
Consagração Perpétua | Fr. Denis SAC
O Segundo objectivo indicado pelo Papa Francisco é a “necessidade de viver o presente com paixão” vivendo plenamente o Evangelho no espírito de comunhão. Finalmente, o terceiro objectivo consiste em “abraçar o futuro com esperança” sem nunca deixar-se desencorajar pelas inúmeras dificuldades que afetam a vida consagrada, a começar pela crise das vocações. Neste sentido, advertiu o Santo Padre, dirigindo-se de modo particular aos mais jovens, “não cedais à tentação dos números  e da eficiência, nem tão pouco à tentação de confiar exclusivamente nas vossas experiências pessoais”.
A fantasia da caridade, escreve ainda o Papa Francisco não conhece limites e precisa de entusiasmo para levar o Evangelho às culturas e aos diversos âmbitos sociais. Saber transmitir a alegria  e a felicidade da fé vivida na comunidade, faz crescer a capacidade de atração da Igreja. Neste sentido, recordou o Santo Padre, é o testemunho do amor fraterno, da solidariedade e da partilha a conferir um valor à Igreja. Essa mesma Igreja que deve ser a “mó” ou “laboratório” dos profetas que como tais devem ser capazes de discernir a história na qual vivem e de interpretar os eventos, denunciando o mal, o pecado e as injustiças.
A expetativa, não é portanto, segundo o Papa Francisco,  manter vivas as utopias, mas sim saber criar “outros lugares” nos quais poder viver segundo a lógica do Evangélica do dom, da fraternidade, da diversidade e do amor recíproco. Neste sentido, recorda o Papa Francisco, o lugar ideal para que tudo isso possa ser realizado permanecem os Institutos de vida consagrada a que cada um pertence e que não devem ser transformados numa realidade isolada, numa espécie de ilha.
Neste sentido o Papa Francisco faz votos para que este ano da Vida Consagrada possa ser uma ocasião propícia para se estabelecer uma maior e renovada colaboração entre as diferentes comunidades de vida consagrada e mesmo entre Igrejas diferentes, no acolhimento dos emigrantes, dos refugiados, na cura dos pobres, no anúncio do Evangelho e na iniciação à vida da oração.
Nesta carta aos consagrados e consagradas, o Papa Francisco evoca também o papel importante dos leigos, que juntamente aos consagrados partilham os ideais, o espírito e a missão da Igreja. Neste sentido o Santo Padre exorta os seus irmãos no episcopado a serem solícitos na promoção dos diversos carismas, sustentando, animando e ajudando no discernimento por forma a fazer resplandecer a beleza e a santidade da vida consagrada na Igreja nas respetivas comunidades.    
Fonte: pt.radiovaticana.va (acesso em 30 de novembro de 2014)



CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS

CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
PARA PROCLAMAÇÃO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA 
Leia na íntegra: w2.vatican.va

O logotipo do ano da vida consagrada

2014-10-07 L’Osservatore Romano
O logótipo para o ano da vida consagrada – obra da pintora Carmela Boccasile, que divide o seu trabalho artístico com o marido Lillo Dellino e com o filho Dario – exprime através de símbolos os valores fundamentais da consagração religiosa. Nela reconhece-se a «obra incessante do Espírito Santo, que ao longo dos séculos desenvolve as riquezas da prática dos conselhos evangélicos através dos múltiplos carismas e também por este caminho torna perenemente presente na Igreja e no mundo, no tempo e no espaço, o mistério de Cristo» (Vita consecrata, 5).

No sinal gráfico que representa a pomba intui-se o árabe «paz»: uma chamada à vocação da vida consagrada a ser exemplo de reconciliação universal em Cristo.

As águas, formadas por peças de mosaico, indicam a complexidade e a harmonia dos elementos humanos e cósmicos que o Espírito faz «gemer» segundo os misteriosos desígnios de Deus (cf. Romanos 8, 26-27) para que confluam no encontro hospitaleiro e fecundo que leva à nova criação. Entre as vagas da história a pomba voa sobre as águas do dilúvio (cf. Génesis 8, 8-14). Os consagrados e consagradas no sinal do Evangelho desde sempre peregrinos entre os povos vivem a sua variedade carismática e diaconal como «bons administradores da multiforme graça de Deus» (1 Pedro 4, 10); marcados pela Cruz de Cristo até ao martírio, habitam a história com a sabedoria do Evangelho, Igreja que abraça e purifica todo o humano em Cristo

Fonte: www.news.va (acesso em 30 de novembro de 2014)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Francisco aos consagrados: "Não temam a renovação"

2014-11-28 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) –  O Papa recebeu, na manhã desta quinta-feira, cerca de 80 participantes da Plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, em andamento no Vaticano. Francisco fez um agradecimento ao Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito do dicastério, por promover o encontro cujo tema é  “Vinho novo em odres novos”, extraído do Evangelho de São Marcos.
O Pontífice recordou que “não devemos ter medo de reformar hábitos e estruturas que já não respondem ao que Deus nos pede hoje para o seu Reino: estruturas que nos dão falsa proteção e que condicionam o dinamismo da caridade; costumes que nos afastam do rebanho ao qual somos enviados e nos impedem de ouvir o grito daqueles que aguardam a Boa Nova de Jesus Cristo”.
Na sequência, Francisco falou dos desafios que a vida consagrada enfrenta hoje: a resistência de alguns setores às mudanças, a pouca força de atração, a fragilidade de alguns percursos de formação, o interesse por cargos institucionais e ministeriais em detrimento da vida espiritual, a difícil integração das diversidades de cultura e de geração e o problemático equilíbrio do exercício da autoridade e do uso dos bens. O Papa sugeriu aos consagrados que escutem os sinais do Espírito, que abre novos horizontes, sempre a partir do Evangelho e inspirados na audácia criativa de seus fundadores e fundadoras. 
Por fim, como forma de encorajamento, convidou todos a prosseguirem no caminho da renovação iniciado há 50 anos, com o Concílio, avaliando as novidades à luz da Palavra de Deus e à escuta das necessidades da Igreja e do mundo.  
A Plenária se realiza no âmbito da abertura do Ano da Vida Consagrada, programada para 30 de novembro e vai até sábado. (CM)
Fonte: www.news.va (acesso em 28 de novembro de 2014)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

XI Congresso Consultivo dos Superiores Maiores da Sociedade – conclusão

Congresso-Consultivo-2014
O XI Congresso Consultivo dos Superiores Maiores da Sociedade foi realizado entre os dias de 5 a 11 de outubro de 2014, no Centro de Espiritualidade São Vicente Pallotti, Grottaferrata. Roma. Com a presença de oito membros do Conselho Geral, treze Reitores Provinciais e sete Reitores Regionais de todo o mundo. As sessões foram moderadas por Pe. John Kelly (IR) e pelo Pe. Piotr Krakowiak (PN).Juntamente com os secretários, tradutores e o assistente tecnico, o número total de membros neste evento era trinta e seis.

Seguindo o espírito da XX Assembleia Geral, o atual Congresso tem refletido sobre estas palavras de São Vicente Pallotti: "A regra fundamental da nossa congregação é a vida de nosso Senhor Jesus Cristo" (OOCC III, 40). As palavras de São Paulo reforçaram ainda mais o tema principal: "Nenhum de nós vive para si mesmo... Porque se vivemos, vivemos para o Senhor" (Rom 14, 7 – 8). O principal tema foi apresentado por nosso coirmão, o Bispo Auxiliar de São Paulo, Dom Julio Akamine. Sua profunda reflexão espiritual, bem como sua presença foi uma experiência agradável e enriquecedora para todos os participantes.
O Reitor Geral, Pe Jacob Nampudakam no seu relatório intitulado "A Alegria de ser Palotino", apresentou seus pensamentos tocando não só os vários aspetos da vida e do apostolado da Sociedade, mas também oferecendo uma visão otimista para o futuro desenvolvimento da Sociedade através da fidelidade ao nosso carisma e fortalecimento o espírito de cooperação entre todos os membros da Sociedade.
Com base nos relatórios recebidos dos Superiores Maiores, em preparação para o Congresso, foram apresentados em diferentes dias os seguintes temas: Colaboração na Sociedade (Pe. Adam Golec), Os sinais dos tempos e as nossas respostas (Pe. Martin Manus), compromisso com a formação como uma resposta aos atuais desafios da nossa vida consagrada (Pe. Francesco Harelimana), novas estratégias para as missões (Pe. Jean Bertrand), transparência financeira (Pe. Gerald Dwyer), os encontros Continental (Pe. Jeremias Murphy), os questões jurídicas (Pe. Vitaliy Gorbatykh) e envelhecimento em comunidade (Pe. Helmut Scharler). À luz dessas considerações ao longo da semana, os participantes fizeram uma série de propostas que irão orientar a ação futura.
Antes de conclusão do Congresso, foi feita uma avaliação de todos os aspetos do Congresso. Os participantes disseram quase unanimemente que todo o evento foram realizados de uma forma muito fraterna, ordeira e pacífica. Em suas considerações finais, o Reitor Geral agradeceu a todos os participantes, colaboração da Província Italiana "Rainha dos Apóstolos" e disse que os três principais desafios lançados pelo Congresso são: nossa fidelidade a Jesus, o Apóstolo do Pai Eterno, descobrir mais profundamente o "tesouro escondido" da herança espiritual de São Vicente Pallotti e o compromisso de promover o espírito de cooperação em todos os níveis em nossa Sociedade. Durante a missa de encerramento em honra de Maria, Rainha dos Apóstolos, o Reitor Geral lembrou aos participantes mais uma vez que as nossas vidas e nosso apostolado Palotino encontra a sua síntese em entrar no Cenáculo, para permanecer no Cenáculo e na partilha de Cenáculo, como queria que o nosso Santo Fundador.
fonte: www.sac.info (acesso em 24 de novembro de 2014)

Papa Francisco e a alegria do Evangelho

Durante o mês de outubro de 2014, o Papa Francisco saudou e abençoou a família Palotina em duas ocasiões.
Papa-Francesco---Mons.-Julio-Akamine
Em 08 de outubro de 2014, durante o Congresso Consultivo dos Superiores Maiores da nossa Sociedade Dom Julio Akamine, nosso coirmão, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Brasil, durante a audiência geral, ele levou pessoalmente a Santo Padre os cumprimentos dos participantes do Congresso. 
Papa Francisco voltou-se para o grupo de Palotinos e cumprimentou-os, como você pode ver na foto.

Papa-Francesco---Jacob-Nampudakam


Em 25 de outubro de 2014, o Reitor Geral, Pe. Jacob Nampudakam foi recebido pessoalmente pelo o Santo Padre durante uma audiência especial concedida ao Movimento de Schoenstatt, por ocasião da celebração do centenário de sua fundação.

A alegria do Evangelho" está sempre presente no rosto do Santo Padre!
fonte: www.sac.info (acesso em 24 de novembro de 2014)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA, do Oficio das Leituras

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo (Séc.V)

Aquela que acreditou em virtude da fé,
também pela fé concebeu

Prestai atenção, rogo-vos, naquilo que Cristo Senhor diz, estendendo a mão para seus discípulos: Eis minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de meu Pai que me enviou, este é meu irmão, irmã e mãe (Mt 12,49-50). Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação e que foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Sim! Ela o fez! Santa Maria fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. Assim Maria era feliz porque, já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente.
Vede se não é assim como digo. O Senhor passava acompanhado pelas turbas, fazendo milagres divinos, quando certa mulher exclamou: Bem-aventurado o seio que te trouxe. Feliz o ventre que te trouxe! (Lc 11,27) O Senhor, para que não se buscasse a felicidade na carne, que respondeu então? Muito mais felizes os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (Lc 11,28). Por conseguinte, também aqui é Maria feliz, porque ouviu a palavra de Deus e a guardou. Guardou a verdade na mente mais do que a carne no seio. Verdade, Cristo; carne, Cristo; a verdade-Cristo na mente de Maria; a carne-Cristo no seio de Maria. É maior o que está na mente do que o trazido no seio.
Santa Maria, feliz Maria! Contudo, a Igreja é maior que a Virgem Maria. Por quê? Porque Maria é porção da Igreja, membro santo, membro excelente, membro supereminente, mas membro do corpo total. Se ela pertence ao corpo total, logo é maior o corpo que o membro. A cabeça é o Senhor; e o Cristo total, é a cabeça e o corpo. Que direi? Temos cabeça divina, temos Deus por cabeça!
Portanto, irmãos, dai atenção avós mesmos. Também vós sois membros de Cristo, também vós sois corpo de Cristo. Vede de que modo o sois. Diz: Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12,49). Como sereis mãe de Cristo? Todo aquele que ouve e faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão e irmã e mãe (cf. Mt 12,50). Pensai: entendo irmão, entendo irmã; é uma só a herança, e é essa a misericórdia de Cristo que, sendo único, não quis ficar sozinho; quis que fôssemos herdeiros do Pai, co-herdeiros seus.
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APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA 

Neste dia (21 de novembro) da dedicação (ano 543) da igreja de Santa Maria a Nova, construída perto do templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos da Igreja Oriental, a “dedicação”que Maria fez de si mesma a Deus, já desde a infância, movida pelo Espírito Santo que a encheu de graça desde a sua imaculada conceição.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Consagração Perpétua | Denis Alves Campos SAC

No capítulo que se refere à vida de consagração, a nossa Lei Fundamental nos recorda essas palavras de nosso Santo Fundador, Vicente Pallotti, sobre a imitação de Cristo: “Para imitar a nosso Senhor Jesus Cristo, precisamos ter acima de tudo o seu espírito. Isto significa que todo o dinamismo interior da nossa alma deve ser semelhante ao do próprio nosso Senhor Jesus Cristo, para que o imitemos também na ação exterior, que deve ser expressão autêntica da interior” (OO CC, III, 38).

Foi nesse espírito e sob as palavras de seu lema de consagração -"Seja destruída a minha vida e a vida de Jesus Cristo seja a minha" –, tirado dos escritos de nosso santo fundador, que o nosso caríssimo confrade Denis Alves Campos SAC abraçou o seguimento de Jesus Cristo, consagrando-se perpetuamente na Sociedade do Apostolado Católico, “para a maior glória de deus e para o serviço à Igreja e à sua missão para todos os povos” (do rito de consagração). Pela sua consagração, Denis se entregou inteiramente a Deus, com o objetivo de imitar a Cristo e seguir seus passos, prometendo à Sociedade do Apostolado Católico e aos seus superiores: castidade, pobreza, obediência, perseverança, vida em comunhão de bens e em espírito de serviço, por toda a vida.

Através deste grande mistério, o mistério de uma alma desposada por Cristo, que se torna sinal da Igreja-esposa, clamando ao Esposo junto ao Espírito: Vem (Cf. Ap 22,17), que foi celebrado na belíssima paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, em Bonsucesso/Rio de Janeiro. A Santa Missa foi presidida pelo superior da Região Mãe da Misericórdia (RJ), Pe. José Rodrigues SAC, nela estavam presentes também outros coirmãos palotinos de nossa região e muitos consagrados, membros de ordens e congregações religiosas, de novas comunidades, membros da União do Apostolado Católico (a família palotina), um grande número de fiéis provenientes de diversas paróquias. Além dos amigos da faculdade e dos familiares do Denis, dentre eles o mais novo membro da família, o Enzo Gabriel, seu sobrinho. Todos unidos na oração e no louvor a Deus pela vida e vocação deste amigo.

O Superior regional em sua homilia recordou a dificuldade do homem moderno em assumir compromissos para a vida toda e o dever dos consagrados de levar Jesus, que é a própria Verdade, com verdadeira alegria e grande entusiasmo, caso contrário, o testemunho da vida religiosa perde credibilidade e acaba por deixar de exercer sua missão profética no mundo.


Que a Mãe de Misericórdia e Rainha dos Apóstolos, nossa Mãe querida, ilumine e guarde o nosso confrade, alcançando de Deus as graças necessárias para sua fidelidade e perseverança. E que próprio Deus da paz, que começou neste jovem consagrado a sua obra, leve-o “à sua realização plena com os dons do Espírito Santo, até o dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (do rito de consagração).