
Quando o papa se dispõe a escrever sobre determinado assunto, sem dúvida que ele quer que nossa atenção se volte para esse tema em questão. E, desta vez, não tem como se fazer de desentendido, pois ele fala diretamente a cada um de nós, lembrando-nos, ou melhor, exortando-nos a buscar a santidade.
Como o papa coloca nas primeiras linhas, o texto não pretende ser um tratado com grandes contribuições conceituais e abstratas sobre a santidade. A exortação nos é feita num clima amigável de conversa com alguém muito próximo, que conhece nosso coração e nossa história. Porém, esse amigo papa não se furta ao seu papel de pai espiritual. Se num instante, ao indicar as ciladas e enganos do mundo moderno, que dificultam o nosso apostolado, pode nos deixar aflitos por causa de nossa miséria e insuficiência, no trecho seguinte, enche-nos de alegria e coragem com tantos exemplos de cristãos comuns que se santificaram em condições semelhantes, ou ainda mais complicadas, dando ricos conselhos práticos para o apostolado na vida cotidiana do mundo atual.
Gostaria de encorajar todos a lerem este documento. Leiam com calma, fazendo memória de sua vida, meditando e buscando trazer ao coração, harmonizando os sentimentos com as palavras lidas. O texto nos dá excelentes oportunidades de nos examinarmos, de confrontarmos nossas atitudes mais corriqueiras com o ideal de santidade que Cristo nos ensina.
Que essas palavras amigavelmente afiadas do nosso querido Papa Francisco nos animem a caminhar com passos mais firmes e decididos sobre as pegadas de Jesus, que é a causa de nossa alegria e sustento do nosso apostolado.
[1] Texto de Vicente Pallotti: OOCC III, 144-150.
[2] Gaudete et exsultate, n.14.
Aline Rigueti (cooperadora palotina)
Muito bom.
ResponderExcluirSer moldado pela voz MAGISTERIAL da Igreja, com passos concretos do carisma palotino.
Deus vos abençoe