Ainda
vivendo neste período quaresmal, relembrando o tripé: Jejum, oração e esmola,
vale ressaltar também o espírito de sacrifício.
“São
Vicente Pallotti desejava ardentemente a conversão do pecador e dedicou-se
incansavelmente para demonstrá-lo o amor misericordioso que brota do sacrifício
de Jesus Cristo na sua paixão e morte de cruz. sua vida de oração estava
vinculada com o espírito de sacrifício e penitência. Pallotti tinha plena
consciência de que são muitos os que pecam porque não são capazes da prática de
sacrifícios e mortificações, por isso, constantemente recordava a necessidade
de manter viva em si mesmo o espírito de perfeito e perpétuo sacrifício e
meditações frequentes sobre os novíssimos do homem e sobe a paixão de Nosso
Senhor Jesus Cristo”.
Neste
tempo moderno em que vivemos, temos inclinados para um espírito individualista.
Procuramos, primeiramente, um bem estar pessoal e esquecemos, muitas vezes, do
semelhante ao nosso lado. Ou ainda, caso algum benefício o atinja é por
consequência. Dificilmente nossos objetivos são, em primeiro lugar, ao próximo.
Este espírito de sacrifício nos ensina a renunciar alguns prazeres pessoais, em
benefício comum. Não refere-se a grandes projetos, mas sim, nas simples
atividades do cotidiano.
“A
oração e o sacrifício constituem um verdadeiro apostolado, e é somente graças à
participação na vida e no sofrimento de Cristo que as atividades apostólicas
podem ser fecundas. Oração e sacrifício, portanto, devem permear intimamente
toda a nossa atividade, de tal modo a estarmos sempre mais imersos na vida de
Cristo”.
Portanto,
tiremos as vendas de nossos olhos, abramos o nosso coração para podermos
enxergar as necessidades ao nosso redor. E que, não se limite somente, no
período quaresmal este espírito de sacrifício, não obstante, busquemos viver
constantemente uma vida mais fraterna.
Noviço Marco Antonio
Fonte: LEI DA
SOCIEDADE DO APOSTOLADO CATÓLICO, Santa Maria, 2002.
RUBIRA, Pe. Elmar
Neri, SAC. São Vicente Pallotti e a prática dos exercícios quaresmais.
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