quarta-feira, 4 de outubro de 2017

São Francisco de Assis e São Vicente Pallotti

         Hoje, a Igreja celebra o dia de São Francisco de Assis. Ele nasceu em Assis (Itália) , no ano de 1182. Depois de uma juventude leviana, converteu-se a Cristo, renunciou a todos os bens paternos e entregou-se inteiramente a Deus. abraçou a pobreza para seguir mais perfeitamente o exemplo de Cristo, e pregava a todos o amor de Deus. Formou os seus companheiros com normas excelentes, inspiradas no Evangelho, que foram aprovadas pela Sé Apostólica. Fundou também uma Ordem de religiosas (Clarissas) e uma Ordem de Penitentes Seculares; e promoveu a pregação da fé entre os infiéis. Morreu em 1226. 
          Conhecendo um pouco São Francisco de Assis, em que aspecto São Vicente Pallotti se aproxima deste santo seráfico? 
          Pode-se começar com a questão de seu nome. Vicente foi batizado no dia 22 de abril de 1795, na Basílica de São Lourenço, recebendo o nome de Vicente Luiz Francisco. 
          São Vicente fez jus aos nomes que recebera no batismo, pois desde à infância foi fiel imitador do Pobre de Assis, mando como São Francisco a pobreza e dando a mão-cheias tudo o que tinha. Desde muito jovem, Pallotti era devoto de São Francisco. Quis ser capuchinho, mas a sua débil saúde, as oposições do pai e do confessor convenceram-no a entrar no clero secular. Contudo, ele fez o propósito de viver como capuchinho no clero secular; até 1839 dormiu cada noite vestido com o hábito capuchinho, no chão, sobre o cobertor, tendo uma pedra como travesseiro. Por ordem médica suspendeu este costume, mas todos puderam ver no seu quarto como era a sua cama. 
Foto do Museu Pallotti: Hábito Talar, Casula e Hábito Capuchinho. 
          Esta opção pela pobreza franciscana começara antes. no dia 29 de novembro de 1816, festa de todos os santos Franciscanos, recebera o hábito de terciário franciscano.      
         A pobreza é logo doação de si mesmo aos irmãos mais necessitados; assim dizia São Vicente Pallotti: "Ao ver ou pensar nos pobres, procurarei ajudá-los da maneira que for possível para mim, e como a maior glória de Deus me exige mais,  procurarei ter uma grande compaixão de seu estado miserável, de tal maneira que eu gostaria que todas as partes do meu corpo, e até mesmo minha própria alma, exprimissem compaixão e misericórdia; eu gostaria de me tornar comida, bebida, remédio, roupas, posses etc. para sustentar para sempre as misérias deles, e então eu seria transformado em luz para os cegos, voz para os mudos, ouvido para os surdos, saúde para os enfermos, etc."
          São Vicente Pallotti, à luz de São Francisco de Assis, almeja que a compaixão pelos mais pobres "vazasse pelos poros do seu corpo", isto é, que o preencha e transborde aos demais. 
          Que São Francisco e São Vicente nos inspire às atividades apostólicas, no espírito da Santa Pobreza, seguindo os passos Daquele que era rico e se fez pobre por amor a nós. 

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