quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mensagem pelos 50 anos de canonização de São Vicente Pallotti



Olá caríssimos coirmãos na Vida Palotina!
Estamos vivendo um tempo (Kairós) em que nós, se não estivermos dóceis à ação do Espírito, perderemos a oportunidade do plano do Pai desenvolver em nossa vida consagrada. Parece algo normal em uma comunidade de Vida apostólica celebrar um Jubileu de seu fundador; mas, se os membros viverem em uma constância vigilância, saberão compreender a tão importância de mergulhar na profundidade desta solene celebração dos 50 anos de canonização do Nosso Pai e Fundador, São Vicente Pallotti.



                Percebam-se que não é uma mera coincidência. Pallotti há 50 anos está oficialmente venerado nos altares da Santa Mãe Igreja; ao mesmo tempo, Esta também está vivenciando o Seu rejuvenescimento (Concílio Ecumênico Vaticano II) que recebeu da Voz do Espírito (cf. Ap 2,29) e que a levou a experimentar uma verdadeira Primavera Eclesial, com a qual fez desabrochar  ainda mais muitas e diversas flores com as quais damos o nome de carismas para o Novo Milênio!
                É precioso demais, meus irmãos da SAC, da UAC, a decisão do Santo Padre, O Beato João XXIII executar imediatamente em pleno Concílio Vaticano II, a permissão desta Canonização de Nosso Fundador. ISTO É MAGNÍFICO! Pois, Pallotti nos deixou um carisma que praticamente é o expoente de tudo que Santo Concílio reservou para a Igreja  de: pôr em manifesto [e] com maior insistência, aos fiéis e a todo o mundo, a sua natureza e missão universal.(Lumen Gentium, 1), ou seja, de conscientizar o fiel batizado de que ele é também corresponsável na Missão salvífica da Igreja:  “Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres, padres leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcionários, artistas e artesãos, comunidades e indivíduos.  Cada qual no seu próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, podem dedicar-se às obras do APOSTOLADO CATÓLICO para reavivar a fé e reacender a caridade e  propagá-las em todo mundo. (Apelo de São Vicente Pallotti ao povo de Roma, 1835)” sendo assim com este apelo que é a espinha dorsal do nosso carisma palotino, o mesmo Documento Conciliar que fala da Missão da Igreja no mundo (Lumem Gentium) completa  assim: “...  para que deste modo os homens todos, hoje mais estreitamente ligados uns aos outros, pelos diversos laços sociais, técnicos e culturais, alcancem também a plena unidade em Cristo”(1). Viram? Pallotti escreveu seu Apelo em 1835, e o último Concilio realizou-se a partir de 1963. O nosso Santo foi uns de tantos prelúdios dos séculos anteriores que já havia apresentado de antemão, através da correspondência de sua vocação, o mesmo desejo que o Apóstolo do Eterno Pai aguardava o tempo da graça a ser manifestado em sua Eclésia (Igreja).
                Por isso amados, estou muito entusiasmado e convicto de que o Pai vai muito utilizar deste nosso carisma palotino, pois é, inegavelmente, uns de tantos carismas para este Novo milênio, de que já se iniciou. E se Ele vai usar, entra a nossa imensa responsabilidade em estar atentos e vigilantes com os dons que nós temos para cooperar no Apostolado do Cristo em resgatar os homens e as mulheres: os que têm Fé, aumentar ainda mais; e àqueles “não têm”, reacender neles o que o Criador já havia colocado na criatura humana: o desejo de buscá-Lo sempre.
Deixo aqui a intercessão de sermos bons palotinos na Messe do Senhor.  
+ AIDG +
                                                       
                                                                 Pe Juliano Guilherme SAC
                                                      membro da Região Mãe da Misericórdia do Rio de Janeiro - RJ

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