quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Pallotti sentia-se muito ligado aos anjos e arcanjos e tinha uma especial devoção aos mesmos. Apelava sempre para os seus merecimentos e implorava a sua poderosa intercessão junto a Deus.

Os anjos aparecem como enviados de Deus a serviço do seu povo. Também no Novo Testamento os anjos auxiliam o Cristo e também os cristãos. Pallotti via os anjos no seu ser e na sua função. Quanto ao seu ser, os anjos são espíritos puros, ao passo que o ser humano não é um espírito puro, mas um espírito encarnado. Vicente Pallotti chama-os de “espíritos beatíssimos. Quanto à atuação dos anjos, sua atuação refere-se a Deus e aos seres humanos.
  
Em relação a Deus, “todos os anjos estão sempre ocupados em amar, louvar, bendizer, adorar, contemplar e agradar a Deus Pai, Filho e Espírito Santo”. Os anjos estão sempre “às ordens de Deus e Deus está sempre ocupado em comunicar aos homens seus dons, suas graças, suas misericórdias, ou por si mesmo ou ordinariamente por meio dos anjos da guarda”. Em todas as suas orações de agradecimento e de súplica, Vicente Pallotti incluía sempre os anjos e, em seu último escrito, ele descrevia amplamente a sua ação em favor dos seres humanos a caminho do fim último.



FONTE: Palotinos do RJ (palotinos.blogspot.com)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Encontro Continental Sul-Americano ( de superiores)

Após as reuniões continentais feitas na África (março 2011), Europa (Maio2011), Ásia-Oceania e América do Norte (Julho 2011), aconteceu também o Encontro Continental Sul-Americano nos dias de 09 a 10 de agosto de 2011 em São Paulo no Brasil, na Casa Provincial da Província de São Paulo Apóstolo (SP). Estavam presentes os seguintes superiores: Pe. Alessandro Fontana (RH), Pe. Lino Baggio (MS), Pe. Elias José Fadul (SP), Pe. Ruben Fuhr (AR), Pe. Jarosław Chmielecki (RJ), Pe. Thomas O'Donnell (IR.AR) e Pe. Gilberto Orsolin (MS), representando o Regime Geral.


Os principais temas elaborados foram: a partilha da vida Palotina em diferentes entidades, a colaboração entre as entidades na América do Sul, o estudo das Regras Gerais para Encontros Continentais dos Superiores Maiores da SAC (Decreto n º 2 da XX Assembléia Geral),a celebração de 50 aniversário da canonização de Pallotti, alguns temas de formação comum, como o nome do noviciado na América do Sul em Cornelio Procopio (PR) no Brasil ou a preparação de novos formadores, e os mártires palotinos da Argentina (4 de julho de 1976) e crescimento do carisma Palotino na América Latina.


A reunião foi desenvolvida em uma atmosfera fraterna com uma boa participação dos Superiores Maiores e num espírito de colaboração. Algumas moções e propostas surgiram para o bem do nosso futuro.

Fonte: www.sac.info (site da sociedade do apostolado católico)

Dom Júlio Akamine visita a Casa Geral

Fonte: www.sac.info (site da sociedade do apostolado católico)

Pe. Francisco, Dom Júlio e Pe. Jacob (Reitor Geral)
Por ocasião da reunião de bispos recém-nomeados  promovido pela Congregação para os Bispos, que decorreu nos dias de 07 a 16 de setembro de 2011, o novo Bispo palotino da Arquidiocese de São Paulo, Brasil, Dom Julio Endi Akamine (SP), fez uma visitada a comunidade da Casa Geral e presidiu a Missa na Igreja da SS. Salvatore em Onda, com uma grande participação das comunidades locais. Em sua homilia Dom Julio Endi Akamine falou dos deveres de um bispo, especialmente o espírito apostólico e serviço aos outros. E com um sorriso, ele percebeu que esses dois momentos correspondam exatamente ao carisma de Pallotti.
 
D. Julio Akamine é Vigário Episcopal da Arquidiocesie de São Paulo e responsavel pela Vida Consagrada. Um momento especial foi o encontro fraterno com Conselho Geral. Em nome da Família Palotina, o Reitor Geral, Pe. Jacob Nampudakam, expressou seus melhores votos para o seu novo serviço episcopal na Igreja do Brasil. Dom Akamine, agradeceu o apoio do SAC e do dom que recebeu.
A Curta participação em curso para responsável pela Formação Permanente realizado na Via Giuseppe Ferrari 1 em Roma é um sinal de continualidade de conexão D. Akamine com nossa família da qual ele faz parte para sempre.





Do Santo Sorriso e da Alegria espiritual - S. Vicente Pallotti

Do Caráter distintivo do Santo Sorriso e da Alegria espiritual
que deve resplandecer nas Santíssimas Casas da Congregação.

O sorriso santo e a alegria espiritual são frutos preciosos dos dons do Espírito Santo e por isso, uma das características distintivas dos verdadeiros Servos do Senhor; e porque no Redentor Divino reside o Espírito Santo em sua plenitude, e acima de todas as criaturas, reside em sua Esposa Maria Santíssima, e com grande distinção entre os Santos, reside no Patriarca São José, pode-se dizer que a Casa de Nazaré era aquela, que entre todas, se caracterizava pelo santo sorriso e pela alegria espiritual.

Se nas Santíssimas Casas da Congregação da Pia Sociedade não se visse resplandecer o mais amável sorriso e a mais santa alegria, faltaria naquelas Casas uma das mais luminosas características que a tornariam, verdadeira e eficazmente, uma imitação da Família da Casa de Nazaré.

Por isso, todos, com a mais perfeita observância das Regras, procurando receber plenamente os dons do Espírito Santo, e procurando aproveitar destes mesmos dons...

todos deverão também transbordar dos preciosos frutos destes dons; e como entre os frutos indicados um é a Felicidade Espiritual – que produz nos verdadeiros servos de Deus, um santo sorriso e uma alegria espiritual – assim, deve resplandecer assim nestas casas e nestes servos em um modo todo particular”.

San Vincenzo Pallotti, OOCC II, 162-163.(Tradução livre do original em italiano)
(Mensagem enviada pelo Pe. Daniel Luz Rocchetti SAC)

Formação Permanente: Acreditamos realmente?

Do blog Deus Caridade  , Pe. Valdeci Antonio de Almeida, SAC

A partir do Concílio Vaticano II, a Formação Permanente foi uma preocupação constante da Igreja e dos diversos institutos de vida Consagrada. Também nossa família palotina tomou consciência da necessidade de entrar no ritmo da formação permanente, procurando corresponder de maneira eficaz e profunda aos novos desafios impostos pelos novos tempos.


Entre os dias 03 a 10 de setembro, no centro de formação Palotina, em Roma - “Cenáculo”, um grupo constituído de nove confrades palotinos provenientes da Índia, Brasil, Polônia, África, Irlanda e França estiveram reunidos para um tempo de formação permanente extraordinária. Apesar do número reduzido, o tema proposto favoreceu a articulação de ideias visando, a partir de estudos e reflexões, encontrar possíveis respostas para uma formação permanente que seja uma prática cotidiana.

A interrogativa do título do livro de Cencini: Formação Permanente: acreditamos realmente? conduziu o grupo à outras perguntas ainda mais exigentes e comprometedoras: em que consiste a Formação Permanente? Estamos vivendo esta realidade? Interessa-nos, simplesmente, ou acreditamos que seja indispensável? Achamos que seja possível na atual circunstância? Acreditamos como indivíduos ou como Sociedade do Apostolado Católico?

Como filhos de São Vicente Pallotti, precisamos constantemente recordar suas palavras a respeito da formação permanente: “... não teremos um Clero Santo, douto, experto e vigoroso para observar o Santo Ministério, se Deus não o doa a sua Igreja. A oração é o meio infalível para obter verdadeiras vocações suscetíveis para a necessária cultura espiritual, científica e ministerial.” Em outras palavras, Pallotti está convicto de que, para realizar uma seria e incisiva Formação Permanente, é necessário criar uma Cultura da Formação Permanente, e por isso confia à sua primeira procuradoria, aquela sob a proteção de São Pedro, a responsabilidade de promover “a cultura espiritual, científica e ministerial do Clero”.

Segundo Cencini, uma verdadeira cultura da Formação se caracteriza a partir de três dimensões essenciais e integrantes: uma dimensão intelectual-cognoscitiva (Mentalidade), uma dimensão emotivo-afetiva (Sensibilidade) e uma dimensão existencialmente metodológica (práxis).

Encontramos na “Memória pratica cotidiana”, escrita por São Vicente Pallotti, os três aspectos que estão diretamente relacionados com a visão de Formação Permanente proposta por Cencini. Eis como Pallotti explica o título do seu opúsculo: Memória – porque devemos recordar sempre a obrigação que temos em imitar Jesus Cristo; Prática – porque tal preciosa obrigação deve ser realmente observada no pensar, no falar, no sentir e no agir; Cotidiana – porque a imitação de Jesus é um dever, não somente de um dia, ou de um ano, mas para toda a vida, até a morte.

Precisamos começar desenvolver uma Cultura de Formação Permanente Palotina, seguindo a motivação que nos foi deixada por nosso santo Fundador, que durante toda sua vida sempre esteve atento à própria formação e de maneira especial dedicou-se incansavelmente para a formação e instrução do Clero, dos seminaristas, religiosas e dos leigos.

Pe. Elmar Neri Rubira. Estuda Antropologia Teológica no Teresianum - Roma

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pensamentos de Pallotti


"Um verdadeiro santo é aquele que faz tudo o que os outros fazem, mas não faz nada como os outros fazem. Sente-se nele, em cada um de seus atos, algo como uma força motriz invisível, cujos efeitos permitem supor a origem, e esta origem é Deus."


"São ou doente, cada qual pode contribuir, por meio da oração incessante, para que a santa fé seja reavivada entre os católicos, o amor seja reaceso e ambos sejam espalhados em todo o mundo."

"Como todos são chamados, sim, até obrigados a imitar Jesus Cristo assim, de acordo com a sua situação e o seu estado, todos são chamados ao apostolado."  

São Vicente Pallotti